O que mudou e o que não mudou no Volcom Pipe Pro?

O Volcom Pipe Pro 2018 teve início hoje em Pipeline, sendo interrompido depois da segunda bateria do Round 2 na esperança de melhores ondas – o final da semana parece promissor. O evento que praticamente simbolizou a troca de guardas de Jamie O’Brien para John John Florence. J.O.B levou a primeira edição, 9 anos atrás, e foi superado por JJ em finais épicas nos anos seguintes, quando o garoto chegou a vencer 3 anos seguidos, somando 4 títulos no total. O ritmo de John John só foi quebrado por Kelly Slater, que hoje tem 2 títulos e – com a zebra que foi a vitória do aussie Soli Bailey no ano passado – estes são os únicos 4 campeões da história dessa etapa que adquiriu um prestígio ímpar num curto espaço de tempo.

John John Florence, tetracampeão do Volcom Pipe Pro. Foto: Bielmann

Além de revelar novos chargers na onda mais disputada do planeta, o Volcom Pipe Pro é o cenário perfeito pra um veterano se reafirmar ganhando respeito internacional, encarando os guerreiros mais sedentos por aqueles pontos do QS e os temidos especialistas de Pipe – como foi com Adriano de Souza e Bruce Irons no ano passado e retrasado respectivamente. Ou então dar o primeiro passo de uma escalada no ranking com o pé direito rumo ao WCT – como fez Ian Gouveia em 2016 quando conseguiu chegar a classificação. Esse ano, o contingente aumentou de 112 para 144 surfistas participantes e, ao invés de 3, o evento será realizado em 4 dias, numa janela de 13. Jamie O’Brien, Kelly Slater e Adriano de Souza não estão na lista, aumentando ainda mais as chances de um novo guerreiro aparecer no radar mirando esses 3.000 pontos de QS e uma fatia do bolo dos $75.000 dólares de premiação.

Bruce Irons fez sua primeira final em 10 anos no Volcom Pipe Pro 2016 e depois repetiu o feito no ano passado. Foto: Bielmann

Assista ao Volcom Pipe Pro 2018 ao vivo em volcom.com/pipepro.

 

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